Quarta-Feira, 29 de Março de 1809. As tropas francesas comandadas pelo oficial Soult romperam as barreiras que a população do Porto tinha montado. Em pânico as pessoas fugiram para Vila Nova de Gaia. O acesso foi a Ponte das Barcas. São momentos de angústia e horror, milhares de pessoas amontoaram-se, foi o início da tragédia. Consta que as primeiras a fugirem terão aberto os alçapões da ponte para que os soldados franceses não fossem para a outra margem (V.N.Gaia). O peso de milhares de pessoas fez com que a ponte cedesse, caíram ao rio Douro, morreram nas suas águas. Diz a história que perante tal cenário de catástrofe, as tropas invasoras foram em auxílio das vítimas em desespero no rio. Calcula-se que o número de mortes foi entre os 4000 a 5000.
Na actualidade existe um baixo relevo (Alminhas da Ponte) do escultor Teixeira Lopes que relembra a morte de milhares de pessoas. A população do Porto mantém, com velas acesas, a memória da tragédia.
São apenas 200 anos de memórias em homenagem a um povo que sempre lutou e luta pelas convicções e ideais.
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