A desflorestação e a atmosfera
O problema das emissões de gases nocivos à atmosfera, é agravado pela destruição dos "pulmões da terra", que são as florestas. Todos os dias desaparecem milhares e milhares de hectares de floresta. A destruição florestal implica interesses económicos, para a exploração da madeira. Cada árvore que se perde, diminui mais a capacidade de absorver o dióxido de carbono. A regeneração das florestas actualmente começa por ser impossível, porque crescem sobre um solo pobre e dificulta o desenvolvimento das sementes.
Por isso os incêndios são outra das principais causas da perda de florestas.
Efeitos da desflorestação
1ª - A água da chuva percorre velozmente as ladeiras, que deixa sem protecção o solo (desertificação, desaparecimento de habitats, colheitas destruídas...) e as populações.
2ª - As terras arrastadas enchem as barragens (reduzem as suas capacidades) e os leitos dos rios, que provocam inundações.
3ª - Os sedimentos arrastados criam ilhas, mudam os fundos marinhos e diminuem as as zonas de pesca.
Regeneração da área florestal destruída
Para regenerar uma floresta destruída pelos incêndios, começa-se por plantar sementes ou pequenas plântulas de espécies autóctones, que podem crescer em espaços abertos. Este processo fomenta a regeneração natural.
Plântulas - Embriões vegetais que começam a desenvolver pela germinação.
Espécies autóctones - espécies de árvores que crescem e desenvolvem, unicamente, numa região especifica. Dessa forma, as espécies autóctones estão mais adaptadas às condições edafo-climáticas do território, ficam mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de estio e chuvas intensas, em comparação com as espécies, que não são da região de origem.
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